Noite das bruxas

 

É noite das bruxas em Viena.
Mas quando se revelam, afinal, são eles.

 

Chegam à hora marcada, riem de tudo e de nada,
isso agrada-me porque...

 

Fujo quando posso sem motivo p'ra parar.
Olho para o mundo, deste bar.
Essas memórias não vão funcionar,
não quero experimentar.

 

Espera por mim, que eu espero.
Não me conheces, não sabes o que eu posso ser.

 

Posso ver tudo, ser tudo, como sempre quis.

 

Devo esperar? Há motivo? Bem no fundo,
acho que não?

 

pois não sabes do que gosto,
do meu filme ou da minha canção;
do que quero fazer, leio ou deixo de ler.
Sou dona de mil pensamentos e de tantos filamentos.
Da máquina que bate como quer, sente como quer,
magoa como quer, porque nada pode ser banal.
Isso é tudo o que me faz mal!

 

Ainda se dança e já é manhã.
Em Sintra, Viena, ou em Vila Chã!

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