Sei de um burburinho, tenho de o contar.
Diz que o fim da noite já não vai chegar.
Vou comprar lanternas, quantas encontrar.
Faltam poucas horas para o sol não mais raiar.
Já mais gente sabe ouço o lamentar.
De que a luz está cara e sem sol vão congelar.
Há quem não acredite há quem negue a escuridão
A luz está só nos olhos de quem nunca olhou para o chão.
Não somos ferro velho para enferrujar,
Ninguém vai sem par nem refém
Do triste fado que é amar ninguém.
Estou de volta à história, a história em que amanhã.
O dia é noite e a noite teima em não se retirar.
Deito-me ao contrario na tentativa vã.
De que ao trocar o horário todo o mal se vá.
Sinto que isto está prestes a começar.
Pobres dos que julgam que amanhã nada muda e o céu vai clarear
Há quem não acredite há quem negue a escuridão
A luz está só nos olhos de quem nunca olhou para o chão.
Não somos ferro velho para enferrujar,
Ninguém vai sem par nem refém
Do triste fado que é amar ninguém.
Vem, vem devagar
Sem derramar
O nosso graal.
Vem,
Nesse compasso
De quem não quer bem chegar.
Sei, que não queres vir,
Sem antes ver,
O que há para lá.
Faz essa viagem,
Sou teu quando ela acabar.
Tudo conspira em desfavor desta ilusão,
Que um dia voltas e está tudo igual ao dia em que partiste sem mim.
Vou , vou devagar
A contemplar
Esta ilação.
Sei,
Que é sem retorno,
Todo o amor que ao existir te dou.
Sei....
Que não vai voltar...
Sim...
Vou ficar a ver....
Mar...estava aqui ao pé.
Não...não parei para entrar!
Sei...
Já passou a vez...
Não...
Não pude dizer.
Mar....estava aqui ao pé.
Luz...o mundo apagou!
Deveria, ser de lei.
Que o tempo de uma vida,
Fosse justo e encaixado,
No espaço que demora a alguns humanos,
Perceberem que o que pensam quase nunca é o que fazem.
E o tempo vai e leva sem podermos recolher e entregar,
As palavras, perdidas!
Já se vê Marte na tv
eu por aqui vivo na lua
na Terra faz-se guerra e a chuva e para durar
queria estar em Vénus e ficar sem ar
aprovo o embargo à tua ausência
sou mais humano neste quarto
insisto que o que tenho iria resolver
o ódio deste mundo se esta fosse coisa de vender
e se dizes que te dói o coração
eu respondo que se há órgão que não dói
é esse aí que no teu peito é tão grande e brilha
pudera eu multiplicar-te ao infinito
com as tuas cores pintar o chão do universo
para que tudo nesta vida saia do teu ventre que me aquece nesta guerra que é tão fria
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