A madrugada já rompeu
Você vai me abandonar
Eu sinto que o perdão
Você não mereceu
Eu quis a ilusão
Agora a dor sou eu
Madrugada já rompeu
Você vai me abandonar
Eu sinto que o perdão
Você não mereceu
Eu quis a ilusão
Agora a dor sou eu
Pobre de quem não entendeu
Que a beleza de amar
É se dar
E só querendo pedir
Nunca soube o que é perder
Para encontrar
Eu sei que é preciso perdoar
Foi você quem me ensinou
Que um homem como eu
Que tem por quem chorar
Só sabe o que é sofrer
Se o pranto se acabar
A madrugada já rompeu
Você vai me abandonar
Eu sinto que o perdão
Você não mereceu
Eu quis a ilusão
Agora a dor sou eu
Madrugada já rompeu
Você vai me abandonar
Eu sinto que o perdão
Você não mereceu
Eu quis a ilusão
Agora a dor sou eu
Pobre de quem não entendeu
Que a beleza de amar
É se…
Mariazinha, deita os olhos pro mar
Pela tardinha, quando a noite espreitar
E no verde das águas sem fundo
Já se perde da esperança do mundo, a afundar, a afundar
Mariazinha, deita os olhos pro mar
Tão pequenina, sem saber que pensar
Vê a roda do mundo girando
E os navios ao longe passando, sem parar, sem parar
Mariazinha, deita os olhos pro mar
Tão quietinha, a chorar, a chorar
Uma fonte de sangue no peito
Uma sombra na boca e um trejeito no olhar, sem parar
Mariazinha, deita os olhos pro mar
Tão caladinha, a chamar, a chamar
Vai pro fundo da noite fria
Numa barca de rendas, vazia, a afundar, sem parar
Mariazinha, com rendas de algas tapada
Tão quietinha
No fundo do mar pousada
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