Maria Faia

No Alentejo de vastas planícies, um jovem irá conhecer aquela que viria a ser a sua companheira para a vida. Ela era uma jovem camponesa, linda, gentil, aquela que baptizaram de Maria Faia. Durante longos dias, faziam deleitosos passeios pelos campos verdejantes, cantados pelo poeta maior como: Verdes são os campos. Fizeram promessas de amor, ouviram o povo entoar cantigas que falavam de flores, constelações e encantamento, as Cantigas Do Maio?. Ele ficara cativo daqueles olhos tão formosos, e, assim, sentia a doce paixão pela amada Quanto é doce o seu rosto de mulher, que em seus braços seguraria o que de mais sagrado existe na terra: a sublimação do amor, o Menino d'oiro.

Grupo de Folclore da Escola Secundária Infante D. Henrique
dirigido pelo professor, também ele de seu nome, José Afonso.

Eu não sei como te chamas
Oh Maria Faia!
Nem que nome te hei-de eu pôr
Oh Maria Faia, oh Faia Maria!

Cravo não, que tu és rosa
Oh Maria Faia!
Rosa não, que tu és flor
Oh Maria Faia, oh Faia Maria!

Não te quero chamar cravo
Oh Maria Faia!
Que te estou a engrandecer,
Oh Maria Faia, oh Faia Maria!
Chamo-te antes espelho
Oh Maria Faia!
Onde espero de me ver
Oh Maria Faia, oh Faia Maria!

O meu amor abalou
Oh Maria Faia!
Deu-me uma linda despedida,
Oh Maria Faia, oh Faia Maria!
Abarcou-me a mão direita
Oh Maria Faia!
Adeus oh prenda querida
Oh Maria Faia, oh Faia Maria!

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