"O motor, se não é, devia ser o amor."
Paulo Abrunhosa
"Hoje em dia, a loucura das pessoas é uma loucura cosmética."
Valter Hugo Mãe
A cultura tornou-se, em política, uma arma de arremesso.
O que nos vale, é que é de gesso!
in Diário de um Dromedário
Tudo se passa em segredo
numa praia à beira mar,
sempre em noites de céu negro,
sem estrelas nem luar.
O cenário é um velho hotel,
sem janelas para a rua,
sinto-me à flor da pele,
numa guerra sem quartel,
quando te pões toda nua.
Ah! Se chego ao pé de ti,
deixo logo de pensar.
Ando em louco frenesim,
só te quero devorar...
Ah! Se chego ao pé de ti.
Do sofá à alcatifa,
o teu corpo vai e vem.
Fazes-me sentir califa
no nirvana de um harém.
Enrolada nos lençóis
endoideces de prazer,
arrancaste os caracóis,
dizes: "Já não posso mais",
e não paras de gemer.
Refrão
Com um gesto sedutor
mergulhas vezes sem fim,
gritas de desejo e dor,
nada pode ser melhor,
queres ficar sempre assim.
Pões-me a cabeça a ferver,
mais em brasa que um tição,
chegas-me a fazer perder,
(isto assim não pode ser)
toda a réstia de razão.
Refrão
Letra: Paulo Abrunhosa
Música: Pedro Abrunhosa
in Viagens
Não sei porque é que raio começas-te a magicar
que eu era por ti que eu me iria apaixonar.
Nem sei porque é que dizes que és capaz de
enlouquecer
se um dia já não te quiser.
É que isto é mesmo assim,
sou só uma ilusão,
não tenho mão em mim,
é uma maldição!
Não sei porque é que teimas em continuar a supor
que se eu partir ficas na pior.
Para de insistir e não me peças p'ra fingir,
qualquer dia esfumo-me em vapor.
Refrão
Não sei se é por acaso ou uma condenação,
mas algo em mim nunca vai mudar.
Com ou sem razão não te quero magoar
porque um dia vou ter que te deixar.
Refrão
Não sei como é que vai ser quando um dia eu um sentir
sepultado no sossego de um jardim.
Sei que só sei viver destinado a fugir
até que um dia tudo chegue ao fim.
Refrão
Não sei porque é que raio começas-te a magicar
que eu era por ti que eu me iria apaixonar.
Nem sei porque é que dizes que és capaz de
enlouquecer
se um dia já não te quiser.
Não sei porque é que teimas em continuar a supor
que se eu partir ficas na pior.
Para de insistir e não me peças p'ra fingir,
e qualquer dia esfumo-me em vapor.
Refrão
Letra: Paulo Abrunhosa
Música: Pedro Abrunhosa
in Viagens
Tu não sabes
Quanto tempo vais poder
Dizer: «Este sou eu»,
Gritar que o chão é teu,
Tu não sabes,
Que o céu chama por ti,
Quando à noite te sorri,
Quando as pétalas se abrem
Só por si,
Tu não sabes.
Tu não sabes
Quanto tempo irás pedir
Quando o sangue te fugir,
Quando o punho se fechar
Sobre ti,
Tu não sabes,
Que o sonho não morreu
Quando o beijo se perdeu,
Que a manhã não acabou
Só por nós,
Tu não sabes.
Que palavras vais usar
Quando o sono não vier,
Quando a noite te disser:
«Vem comigo».
Que loucura irás dizer
Quando a mão que te apertar
Te pedir para ficares
Só mais um dia,
Tu não sabes,
Tu não sabes,
Tu não sabes.
Tu não sabes
Quantos rios se vão deter,
Quantos olhos vão beber
Nas palavras que colaste
Junto ao peito,
Tu não sabes,
Que os teus dedos são já meus,
Que se vão fechar nos teus,
Quando os barcos se despedem
Na maré,
Tu não sabes.
Que palavras vais usar
Quando o sono não vier,
Quando a noite te disser:
«Vem comigo».
Que loucura irás dizer
Quando a mão que te apertar
Te pedir para ficares
Só mais um dia,
Tu não sabes,
Tu não sabes,
Tu não sabes,
Tu não sabes….
Letra e Música: Pedro Abrunhosa
in Momento
Não sejas mesquinho!
Não queiras ser nada!
Porque a caminhada,
e para onde ela aponta,
é tudo o que conta!
in Diário de um Dromedário
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