![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYT4PARR5iCPid_311bBcZEONggk28P98GCwjrxvHQwi2P8iAVWuRMGhuxpi2QkbQpZWj9G_qjkzgUJ7AZdPXeh-0X9z1agq2GHjSlGenqHkmDqcVglQ2CdEmj-wvMEqaEYFjjUf5Um54/s320/CAM06178.jpg)
Ensaio
A tarde cai numa rua discreta
Foi-se o constante acontecer
E qualquer coisa assim meio secreta
Soltou um instante de entristecer
Há pouco para dizer, se calhar mesmo nada
Às vezes é bem melhor calar
As folhas param onde o vento as pousar
E nem sequer se lembram de não se lembrar
Eu sei que a lua me há-de adormecer
E sempre que amanhã vier eu vou sorrir
O sol desceu numa luz tão quieta
Um livro aberto por descobrir
A noite vem com saber de profeta
Um tempo incerto que há por abrir
Há tanto para sentir, se calhar tudo ou nada
Às vezes é bem melhor esperar
As folhas voltam se tiverem de voltar
Se houver um dia em que se lembrem de lembrar
Eu sei que a lua me há-de adormecer
E sempre que amanhã vier eu vou sorrir
Letra: Sebastião Antunes
Música: Carlos Moisés
Que foi que aconteceu
Quem foi que se enganou
O que alguém prometeu
É mesmo para rir
Alguém escondeu segredos
Que eu precisei saber
Mas já perdi os medos
Tanto pra dizer
Rir
Com isto só me posso rir
Alguém trocou o plano
Alguém viu e calou
Houve aqui um engano
E ninguém me avisou
Quem foi que deu as cartas
Sem ninguém as pedir
Jogou mentiras fartas
Para depois fugir
Rir
Com isto só me posso rir
Letra: Sebastião Antunes
Música: Carlos Moisés
Comentários
Enviar um comentário