(in)dependente desconhecido

Gira, que gira e torna a girar.
O mundo mudou e não vai parar.
O sonho de alguns ficou para trás,
mas se ficares do meu lado... acho que sou capaz.

Não adianta tentar controlar:
quanto mais se tenta, mais me deixo enrolar.
Estou como tu, pronta para a acção.
Diz-me que eu assino sem hesitação.

Faço, invento, crio ambições,
e tu, já o sabes...
não escondo ilusões, não! São impossíveis de evitar:

um enorme desperdício se não as usar.

Gira, que gira e torna a girar:
dois dias e uma linha
que te façam mudar.

Sofro a erosão mas só me falta um bocado,
de noite já não me lembro, é complicado

No esplendor de Portugal
deito ao sol o corpo a secar.
Visto luvas de cartão
e penso se devo emigrar.

Faço, invento, crio ambições
e tu, já o sabes...
não escondo ilusões, não!
São impossíveis de evitar:
um enorme desperdício se não as usar.

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