Todas as estações | FNAC Norte Shopping


Cató Calado e Miguel Urbano

A tarde cai numa rua discreta
Foi-se o constante acontecer
E qualquer coisa assim meio secreta
Soltou um instante de entristecer

Há pouco para dizer, se calhar mesmo nada
Às vezes é bem melhor calar
As folhas param onde o vento as pousar
E nem sequer se lembram de não se lembrar

Eu sei que a lua me há-de adormecer
E sempre que amanhã vier eu vou sorrir

O sol desceu numa luz tão quieta
Um livro aberto por descobrir
A noite vem com saber de profeta
Um tempo incerto que há por abrir

Há tanto para sentir, se calhar tudo ou nada
Às vezes é bem melhor esperar
As folhas voltam se tiverem de voltar
Se houver um dia em que se lembrem de lembrar

Eu sei que a lua me há-de adormecer
E sempre que amanhã vier eu vou sorrir

Letra: Sebastião Antunes
Música: Carlos Moisés

Hoje eu acordei assim
Com esta força que nem sei explicar
Quase a explodir no meu coração

E esta força que há mim
Que resiste à fúria até do mar
É fogo a arder pura paixão

Oh oh
Quero abraçar o sol
Agarrá-lo nos meus braços
Senti-lo bem junto a mim

Oh oh, oh oh
Hoje um único destino me convém
Ir além do sol

E não quero nem saber
Se amanhã me vou arrepender
Hoje não vou olhar para trás

Hoje vou até ao fim
Dar o melhor que tenho e há em mim
E só assim eu terei paz

Oh oh Quero abraçar o sol
Agarrá-lo nos meus braços
Senti-lo bem junto a mim

Oh oh, oh oh
Hoje um único destino me convém
Ir além do sol

(hoje acordei assim)

Letra: Pedro Malaquias
Música: Carlos Moisés

Que foi que aconteceu
Quem foi que se enganou
O que alguém prometeu
É mesmo para rir

Alguém escondeu segredos
Que eu precisei saber
Mas já perdi os medos
Tanto pra dizer

Rir
Com isto só me posso rir

Alguém trocou o plano
Alguém viu e calou
Houve aqui um engano
E ninguém me avisou

Quem foi que deu as cartas
Sem ninguém as pedir
Jogou mentiras fartas
Para depois fugir

Rir
Com isto só me posso rir

Letra: Sebastião Antunes
Música: Carlos Moisés

A tarde cai numa rua discreta
Foi-se o constante acontecer
E qualquer coisa assim meio secreta
Soltou um instante de entristecer

Há pouco para dizer, se calhar mesmo nada
Às vezes é bem melhor calar
As folhas param onde o vento as pousar
E nem sequer se lembram de não se lembrar

Eu sei que a lua me há-de adormecer
E sempre que amanhã vier eu vou sorrir

O sol desceu numa luz tão quieta
Um livro aberto por descobrir
A noite vem com saber de profeta
Um tempo incerto que há por abrir

Há tanto para sentir, se calhar tudo ou nada
Às vezes é bem melhor esperar
As folhas voltam se tiverem de voltar
Se houver um dia em que se lembrem de lembrar

Eu sei que a lua me há-de adormecer
E sempre que amanhã vier eu vou sorrir

Letra: Sebastião Antunes
Música: Carlos Moisés

Porque há-de ser
P'ra sempre assim
Ter-te junto do meu peito
Andar a direito

Se vais fugir
Se vais fingir,
que o contrato com a minha dor
... é feito de esperança, copos e lábios de aniz...
guardado dentro de mim,
Vê o que eu fiz
Iluminei as sombras, sempre te quis

Porque há-de ser
P'ra sempre assim
Criar mundos imperfeitos
Ter-te sempre a jeito

Se vais fugir
Se vais partir,
... leva no peito uma simples flor
... de pétalas vermelhas, prosas e versos sem fim
guardada, dentro de ti,
Vê o que eu fiz
Iluminei as sombras, sempre te quis

Letra: Cató Calado
Música: Quinta do Bill


Letra: Sebastião Antunes
Música: C. Moisés

Fala-me dos dias
Em que a vida passa
E tu nem sequer a vês passar
Fala-me do medo
Medo que te amassa
E que faz questão de te amarrar

Fala-me da noite
Em que acreditaste
Mas acabou tudo ao acordar
Falo-te eu agora
De um dia sem mágoa
Em que nós podemos navegar sem leme

Faz bem falar de amor
Falarmos de ti e de mim
Deixar fugir a dor
É que faz bem falar de amor

Mostra-me um sorriso
Prende o desalinho
Deixa-me ensinar-te a acreditar
Eu sei de uma barca
Que inventa o caminho
E que nós podemos navegar sem leme
Sem correntes pra qualquer lugar
Falar de amor
Se for, não tenhas medo

Faz bem falar de amor
Falarmos de ti e de mim
Deixar fugir a dor
É que faz bem falar de amor

Falar de amor
Se for, não tenhas medo

Faz bem falar de amor
Falarmos de ti e de mim
Deixar fugir a dor
É que faz bem falar de amor

É bom partir é bom chegar
O vento vem o vento vai

Ai quem souber, medir o sol
Ai quem souber, medir o mar
com o primeiro beijo
pregão de voz antiga,

Num mundo azul
como um lamento, sem ter um caminho
e sem regresso, um rio que cresce
na orla a praia, a viagem do sinais
dos teus olhos
sob a névoa, a espuma dos dias, "a espuma dos dias"

Ai quem souber, medir a lua
Ai quem souber, medir o céu
Com uma gota de orvalho
Pregão de voz antiga,

Num mundo azul
como um lamento, sem ter um caminho
e sem regresso, um rio que cresce
na orla a praia, a viagem dos sinais
dos teus olhos
sob a névoa, "a espuma dos dias", "a espuma dos dias"

Letra: João Afonso
Música: Carlos Moisés


Como castelos na areia
água a correr nos dedos,
sem destino...

Persigo o brilho e a luz
Que intuo no ar e

Vejo um mundo melhor e tudo a mudar,
só palavras de amor se podem usar
neste caminhar.

Outras terras, outras gentes,
o mesmo mode de amar
vida, vida...

Sinto a corrente a puxar
deixo-me ir e

Vejo um mundo melhor com tudo a mudar,
só palavras de amor se devem usar
neste navegar.

Escolho o meu destino
Deixo-me levar
contra o tempo

Vejo um mundo melhor que eu posso mudar,
só palavras de amor eu quero usar
Vejo um mundo melhor que eu posso mudar,
só palavras de amor eu quero usar
neste caminhar.

Escolho o meu caminho
E deixo-me levar
Sem margem pra falhar
Sem margem pra falhar

Letra: Moz Carrapa
Música: Carlos Moisés

Se este mundo diz que não te quer
Se esta vida não te quer esperar
Vais ver que há tantas voltas por trocar

Se hoje a tua festa não se fez
Se os amores teimam em tardar

Vais ver
Que vale a pena festejar
Vai ser melhor

É bem melhor
Festejar e há-de ser
O que a vida tem para dar
Porque o pior é nem tentar
Festejar
E há-de ser
O que a vida tem para dar

Vai ser melhorv É bem melhor
Vai ser melhor
Vai ser para mim

Engoliste em seco sem querer
Alguém te levou a concordar
Vai ver
Que há tanta coisa para mudar
E é para melhor
É bem melhor

Festejar
E há-de ser
O que a vida tem para dar
Porque o pior é nem tentar
Festejar e há-de ser
O que a vida tem
Vai ser para mim
Não vou perder

O que a vida para dar
Vai ser melhor
É bem melhor
Vai ser para mim
Eu vou querer

São tantas voltas por trocar

Letra: Sebastião Antunes
Música: Carlos Moisés

Então, saí de casa,
fui ver o mundo,
tão grande, muito maior do que imaginei,
perdi-me de ti, nem procurei.

Mas em estações, invernos e apeadeiros,
no cansaço da manhã, no peso do tempo que perdi,
sempre o teu olhar sem ti.

Já não volto a fugir
Já não volto a mentir,
Já não quero fugir.

Agora só quero
voltar a casa
mas agora não há casa para regressar,
perdi muito mais do que encontrei.

Já não volto a fugir
Já não volto a mentir,
Já não quero fugir.

Já não há caminho,
não há caminho para onde quero ir.
Todos têm um mapa para mostrar,
mas nenhum mapa me pode ajudar.

Letra;José Luís Peixoto
Música: Carlos Moisés

Como quem sai devagar
Para pôr o mundo a girar, vou
Destilar o tempo

Levo um selo por usar
uma carta por mandar, mais
um recado ao vento

As palavras que calei
As respostas que não sei,
Mal de mim vou levar
o tempo que levar

A encontrar um caminho por pisar
Não vou ficar a ver o fim
De mais um dia sem ti

De manhã ouvi (o teu sim)
na margem desse rio
tudo o que sonhei

Olho para ti,
O mundo é nosso
Ah... esse beijo que roubei
ao teu lado
esqueci o fim do tempo
ao teu lado

As palavras que trocámos
esta história que inventámos
alguém cantará

Pusemos o pão na mesa
nos lençóis uma certeza,
alguém mais virá

E no tempo de uma vida
de uma semente nascida de um sim
vai florir
o riso de um jardim

E no teu rosto
na luz que me aquece o dia
o esvoaçar de um sorriso
como ave do paraíso

Letra: Moz Carrapa
Música: Carlos Moisés

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